O Palácio de Kensington recebeu uma carta suspeita, destinada ao príncipe Harry e Meghan Markle, que foi intercetada antes de chegar ao casal. A carta continha um pó branco, que se acreditou que podia conter a bactéria que dá origem ao antraz (ou carbúnculo), uma doença infecciosa e altamente letal.
No entanto, a carta foi analisada e aparentemente tudo não passou de um susto, uma vez que o pó contido na carta era inofensivo.
Harry e Meghan não se encontravam no Palácio quando a carta chegou, uma vez que esta foi enviada a 12 de fevereiro, véspera de o casal partir para Edimburgo, mas de acordo com o Evening Standard, tiveram imediatamente conhecimento da mesma e do seu conteúdo possivelmente perigoso.
A Scotland Yard está agora a investigar o caso, até porque está em cima da mesa a possibilidade de este ‘ataque’ estar relacionado com um outro, do mesmo tipo, que ocorreu na mesma semana, desta vez com uma carta enviada para o Palácio de Westminster.
De lembrar que em 2001, logo após o atentado de 11 de setembro, várias pessoas receberam cartas que continham esta bactéria. O fotógrafo Robert Stevens, do jornal The Sun, foi uma das vítimas mortais deste ataque.
Este incidente ocorre numa altura em que se ultimam os preparativos para o casamento de Harry e Meghan, nomeadamente no que respeita às questões de segurança do evento, que contará com cerca de 800 convidados.
Recorde-se que o casamento terá lugar no dia 19 de maio, na Capela de St. George, no Castelo de Windsor. A cerimónia será ao meio-dia. Depois, o casal deslocar-se-á de carruagem por Windsor. “Eles esperam que esta breve viagem ofereça uma oportunidade para que mais pessoas se juntem em torno de Windsor, de forma a desfrutarem da atmosfera especial deste dia.“, relevou o Palácio de Kensington, em comunicado.