Como seria de esperar, a família real inglesa tem tradições que, ao longo dos anos, vêm sendo cumpridas e, no que diz respeito às escolhas das flores, isso não poderia ser exceção. As noivas desta família devem incluir no seu bouquêt um raminho de murta, hábito do tempo da rainha Vitória, já que quando a filha do rei se casava elegeu esta flor no seu ramo, em 1858.
Foi desta forma que procederam a rainha Isabel II, a princesa Diana e a própria Kate, duquesa de Cambridge, e a expetativa é que a tradição se perpetue agora com Meghan Markle. O ramo de murta dos bouquets das noivas da família real é originário do arbusto originalmente oferecido à rainha Vitória pela avó do marido, o príncipe Alberto, e que foi depois colocado na Osborne House, propriedade de verão da rainha, na Isle of Wight.
Conhecida como a erva do amor, diz-se que a presença do ramo do seu arbusto traz sorte e fidelidade.
De acordo com um outro costume, as noivas devem enviar o seu bouquêt para a Abadia de Westminster para ser colocado junto do Túmulo do Soldado Desconhecido.
Foi a rainha-mãe que iniciou esta tradição quando, em 1923, depois do seu casamento com o duque de York, George VI, depositou as flores no referido túmulo em homenagem ao irmão Fergus, que perdeu a vida em 1915, durante a Primeira Guerra Mundial.
Dita a regra que, no dia a seguir ao casamento real, o ramo de flores deve ser enviado para a Abadia depois de ser conhecida a fotografia oficial dos noivos.
Irá Meghan Markle cumprir a tradição?