Foi conhecida esta manhã, de dia 12, a sentença final do caso Nóos em que Iñaki Urdangarin era arguido. O Supremo Tribunal de Espanha condenou o marido da infanta Cristina a cinco anos e des meses de prisão, acusado de peculato, prevaricação e fraude na administração pública.
Esta pena apresenta menos cinco meses do que aquela que tinho sido estabelecida pelo Tribunal de Palma de Maiorca a 17 de fevereiro de 2017. Isto acontece por o Supremo Tribunal entender que não ficou provada a intervenção do genro do rei emérito rei Juan Carlos na falsificação de documentos públicos. Agora, cabe ao Tribunal de Palma de Maiorca decidir se Iñaki Urdangarin deve ou não dar entrada na prisão, uma vez que foi este o primeiro órgão a condená-lo. A imprensa internacional adianta que o marido da infanta Cristina deverá entrar em prisão preventiva em breve dada a gravidade da sentença.
O Supremo Tribunal decidiu ainda que a infanta Cristina terá de pagar 136 950 euros por responsabilidade civil a título lucrativo no caso Nóos. Este valor é também inferior ao estabelecido em Palma, que era de 265 088 euros.
Assim, dá-se por concluído o análise do caso Nóos. Recorde-se que este caso foi exposto há 12 anos, quando um deputado socialista pediu explicações ao governo balear para os gastos feitos num fórum de turismo e desporto organizado por Iñaki Urdangarin.