O rei Felipe VI deslocou-se até ao Iraque esta quarta-feira, 30 de janeiro, na mesma data em que completa 51 anos de vida. O intuito da viagem foi o de surpreender as tropas de militares presentes naquele local, pese embora não houvesse qualquer indicação desta deslocação na agenda da família real.
Viajou na companhia da ministra da Defesa espanhola, Margarita Robles, e sem a mulher, a rainha Letízia. Foi recebido à chegada ao aeroporto de Bagdad pelo embaixador de Espanha no Iraque, Juan José Escobar Stemman, e apresentou-se vestido de roupa camuflada à semelhança dos militares. Foi cumprimentado pelo núncio apostólico no Iraque e na Jordânia, o arcebispo Alberto Ortega Martín, a representante especial para o Iraque do secretário degeral das Nações Unidas, Marta Ruedas, e o delegado da União Europeia no Iraque, Tomás Reyes, entre outras autoridades.
O marido de Letízia teve ainda tempo para conversar com os militares, dirigindo-lhes palavras de apoio e encorajamento. “Posso transmitir-vos o orgulho que se sente como espanhol, como militar, saber da vossa missão. Que saibam que o trabalho que fazem diariamente, que sei que é duro, sei que estar fora de casa tanto tempo afeta todos, à nossa cabeça e ao nosso coração. Contudo, vocês sabem melhor que ninguém a importânci desta missão, sabem cumpri-las, fazem-nos estar mais orgulhosos, inclusivamente, de ser espanhóis. Levam a nossa bandeira sempre nos braços e no coração e enchem-nos de orgulho”, começou por dizer o filho de Juan Carlos.
“Obrigada pelo que fazem e obrigada pela forma como o fazem, com profissionalismo e com a mentalidade de ajudar este povo do Iraque que tanto sofreu e esta região que precisa de um ambiente e segurança e estabilidade para o seu progresso”, concluiu. Após esta receção, o monarca espanhol deslocou-se ainda até ao Palácio Presidencial para ter uma reunião com o presidente do Iraque, Barham Salih, evento para o qual trocou o seu uniforme por um fato.