Harry passou por uma fase conturbada na sequência do grande sofrimento pelo qual passou após a morte da mãe, Diana, sendo que uma especialista em realeza descreveu a sua dor como “devastadora”.
Na biografia Harry: Conversations with the Prince, a autora Angela Levin alega que a tragédia causou “trauma emocional” que dificultou a vida do pré-adolescente na escola.
“Harry tinha ansiedade em relação a como lidar com as exigências académicas e a vida, no geral, em Eton [College],” explica, acrescentando que o “trauma emocional devastador” de perder um dos pais, por vezes, distancia uma criança dos amigos. “Além disso, estar por um fio numa escola académica de topo dificilmente aumentou a confiança de Harry.”
A revelação chega depois de a autora ter explicado o motivo pelo qual, inicialmente, o príncipe quis manter o seu relacionamento com Meghan longe do olhar do público. “Harry estava decidido a manter a descrição porque não queria que a publicidade a assusta-se antes de eles serem um casal estável.”
De recordar que Katie Nicholl, outra autora especialista em assuntos relacionados com a realeza britânica, já havia entrado em detalhes sobre como o desaparecimento trágico de Lady Di impactou a vida social dos seus dois filhos. Por exemplo, William terá ficado extremamente acanhado e triste na escola e, enquanto estudava em Eton College, era conhecido por andar sempre cabisbaixo e evitar chamar a atenção. Numa tentativa de superar o trauma, ter-se-á dedicado aos estudos e trabalhos escolares.
“Essa perda foi quase insuportável para os príncipes William e Harry, e quando William regressou à escola, ele mergulhou nos estudos como uma distração,” escreveu.
De recordar que a princesa do povo morreu em agosto de 1997, num acidente de viação em Paris, quando William tinha 15 anos e Harry, 12.
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