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Para a maioria das mulheres, a mala é apenas um acessório para andar na rua. Quando estão para sair de casa, pegam na mala, no telemóvel e aí vão elas. Mas para a rainha Isabel II as coisas parecem ser um pouco diferentes. Como pudemos ver na passada quarta-feira, 24 de julho, quando a monarca inglesa recebeu Boris Johnson, no palácio de Buckingham, para uma ruenião privada. O fotógrafo oficial não pode deixar de reparar que a monarca cumprimentou o novo primeiro-ministro inglês, com um aperto de mão sem largar a mala, que segurou com o braço esquerdo.
Mas porque é que a rainha manteve a mala na mão naquele preciso momento? De acordo com Gerald Bodmer, CEO of Launer London, a marca predileta de bolsas de mão da rainha, “ela não sente que o seu visual esteja completo sem a mala. Mas se ela não gosta daquilo que preparámos para ela, não usa. Ela sabem o que quer”.
Independentemente de estar dentro ou fora de casa, é desta forma que a mãe do príncipe Carlos vê a sua mala: como parte dos seus visuais. Já para não falar que o palácio de Buckingham é muito grande. Imagine o que é deixar a mala numa zona do palácio, estar no pólo oposto e ter de percorrer um longo percurso até lá chegar por precisar de qualquer coisa que lá tem dentro. Não é prático. Além disso, tendo a bolsa sempre consigo, a monarca tem o seu visual completo, pronto para qualquer hóspede ou visitante de última hora que possa inesperadamente chegar ao palácio.
O modelo que escolhe é o habitual: uma mala preta Launer, que carrega sempre no braço esquerdo para que não se atrapalhe no momento de cumprimentar alguém com um aperto de mão. Apesar de compacta, tudo o que Isabel II precisa cabe lá dentro. Todas as suas malas são feitas por medida recorrendo a mais macia pele de vitela. Nos últimos anos tem optado pelo modelo Traviata, com traços simples e alças curtas. E afinal, o que é que a rainha coloca dentro da sua mala? Certamente os óculos de leitura, o seu lenço, uma esferográfica e um porta-malas, para que não tenha de pousar a sua bolsa no chão.
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