Momento relevante do percurso cristão, já que é uma confirmação de fé, o crisma da princesa Ingrid da Noruega, de 15 anos, filha do príncipe herdeiro Haakon e da princesa Mette-Marit, levou a Oslo representantes de três casas reais: Espanha, Dinamarca e Suécia. Porque Ingrid teve por padrinhos não apenas o avô paterno, o rei Harald, a tia paterna, Martha Louise, e a avó materna, Marit Tjessem, como também o rei de Espanha, Felipe VI, o príncipe Frederico da Dinamarca e a princesa Victória da Suécia. Depois da cerimónia religiosa na capela do Palácio Real, no dia 31 de agosto, a jovem princesa, vestida com um traje típico nacional, o Bunad, posou para as fotografias oficiais com os seis padrinhos e também com os pais e os dois irmãos, Sverre Magnus, de 13 anos, e Marius, de 22, fruto da união anterior de Mette-Marit. No seu discurso, a rainha Sónia referiu que o traje tradicional que os reis ofereceram à neta representava as suas raízes numa versão personalizada para ela. E o rei declarou: “Se há conselho que posso dar-te hoje, enquanto rei, padrinho e avô, é o de seres tu própria. Encontra o teu próprio caminho. Qualquer tentativa para seres alguém que não tu própria irá diminuir-te. Confia que, tal como és, é suficiente!”
À noite, Ingrid Alexandra teve direito a escolher um modelo mais moderno para a festa que se seguiu: um vestido branco de renda da marca inglesa Self-Portrait, que parece ser muito apreciado pelos membros da realeza europeia, pois já em 2016 Kate Middleton, duquesa de Cambridge, usara um igual por ocasião da estreia em Londres do filme A Street Cat Named Bob, e em junho deste ano também a princesa Sofia da Suécia escolheu o mesmo modelo para um banquete real em Estocolmo.
