Foi no passado mês de outubro que Carlos Gustavo anunciou a sua decisão de retirar os títulos reais aos filhos Carl Philip e Madalena. Na tradicional mensagem de Natal ao seu país de origem, o soberano voltou a falar do assunto explicando os motivos da surpreendente decisão.
A medida suscitou polémica e esper-se que não seja caso raro, mas uma tendência que se deverá generalizar nos próximos anos com vista à sobrevivência da monarquia.
Os príncipes Alexander e Gabriel, filhos de Carl Philip e Sofía, e Leonore, Nicolas e Adrienne, filhos de Madalena da Suécia e Chris O’Neill, não voltarão a ter os mesmos direitos e deveres que os restantes primos.
No seu discurso de Natal, Carlos Gustavo lembrou que “no início do ano tomei a decisão de definir aquilo que se conhece como a casa real. A intenção era esclarecer quais os membros da família real que atuarão como representantes oficiais da Suécia no futuro. Para mim, é uma maneira de definir expectativas. Espero que a decisão seja útil quando os meus netos tiverem que construir o seu próprio futuro. Mas ainda falta muito para esse dia”.
Contudo, os netos mencionados que deixaram de pertencer à família real continuarão a ser considerados príncipes e princesas e ocuparão a mesma posição na linha de sucessão ao trono, embora o seu título não seja transferível por parentesco nem para o cônjuge nem para os filhos.