Tal como acontece anualmente, os reis de Espanha inauguram o novo ano com a tradicional Páscoa Militar, um evento que é presidido pela sexta vez por Felipe VI e que marca a abertura da agenda institucional dos monarcas.
Felipe VI e Letizia chegaram à Praça da Armería perto do meio dia, hora local, para passarem revista às tropas, ouvir o hino e assistir à parada militar, na qual se incluem membros do Exército e da Guardia Civil, assim como autoridades civis e representantes da Associação de Veteranos.
Durante a cerimónia houve ainda lugar para dois discursos, o do rei e o da ministra da Defesa em funções, Margarita Robles. Durante o seu discurso, Felipe VI destacou o compromisso das Forças Armadas e de Segurança com a Constituição e com “o interesse geral de Espanha”. Dedicou ainda umas palavras à Guardia Civil, que celebrou em 2019 o seu 175º aniversário, sublinhando a “lealdade” deste órgão para com o Estado espanhol.
De salientar que as celebrações da Páscoa Militar começaram durante o reinado do rei Carlos III, que governou entre 1759 e 1788. O monarca decidiu assinalar esta data, 6 de janeiro, depois de os espanhóis recuperarem a cidade de Maó neste dia, em 1782, que estava até então sob domínio inglês. A celebração caiu em esquecimento durante o século XIX e parte do século XX, tendo sido retomada com a chegada ao trono do rei Juan Carlos.