Na tarde da última segunda-feira, 13 de janeiro, a rainha Isabel II emitiu um comunicado no qual afirma: “A minha família e eu apoiamos totalmente o desejo de Harry e Meghan de criarem uma nova vida como uma família jovem que são.” As palavras surgiram depois de uma reunião familiar na qual foi debatido o futuro de Harry e Meghan, depois do anúncio de que o casal pretende seguir uma nova vida, afastados das suas funções sêniores na realeza britânica.
No mesmo comunicado, a rainha deixa clara a vontade dos duques de Sussex de serem independentes financeiramente, e diz que vai haver um período de transição em que Harry, Meghan e Archie devem dividir o seu tempo entre o Reino Unido e o Canadá. Porém, agora há muito o que resolver quando o assunto é a tal “independência financeira” que os duques desejam. Um dos pontos importantes que deve ser discutido nos próximos dias é quem vai garantir a segurança do casal real enquanto estiver em solo canadiano.
Segundo o jornal “Evening Standard”, o primeiro ministro Justin Trudeau disse à rainha, de forma privada, que vai garantir a segurança da família real enquanto os três residirem no país. A recordar que o Canadá é uma monarquia constitucional que tem como chefe de Estado a rainha Isabel II. Em território canadiano o governador geral é quem representa a rainha, e a pessoa que ocupa o cargo (atualmente a ex-astronauta Julie Payette) é progetida pela Real Polícia Montada do Canadá. No caso de Harry, Meghan e Archie mudarem-se para o país, a família seria protegida pela mesma guarda, que teria de ser expandida.
Segundo a mesma publicação, o valor estimado da conta é de pouco mais de 1 milhão de euros, que seria dividido entre o Canadá e o Reino Unido.