Como vai ser a vida de Harry e Meghan daqui para a frente?

O duque e a duquesa de Sussex atualizaram o público em relação aos seus projetos.

Enquanto se preparam para abdicar formalmente o estatuto de membros seniores da família real britânica em março, Harry e Meghan partilharam novos detalhes sobre a sua transição.

A atualização foi divulgada recentemente no site oficial do casal, Sussex Royal, e explica detalhadamente os seus planos e projetos para o futuro.

Conheça-os abaixo.

Não vão ter uma fundação de caridade real tradicional

O casal vai manter os seus respetivos patronatos. Simultaneamente, está a “trabalhar ativamente para criar algo diferente”, nomeadamente um novo tipo de plataforma filantrópica ligada às causas que sempre lhe foram próximas,

“Como foi partilhado no início de janeiro neste site, o duque e a duquesa de Sussex não planeiam começar uma ‘fundação’, mas sim desenvolver uma nova forma de fazer a diferença e complementar os esforços feitos por tantas fundações excelentes em todo o mundo.”

Nesse sentido, têm vindo a realizar reuniões para estruturar a nova organização, que vai continuar a apoiar as mesmas causas, “o que inclui a Commonwealth, comunidade, empoderamento da juventude e a saúde mental, coletivamente.”

Desistiram oficialmente da marca Sussex Royal

Devido às regras que envolvem o uso da palavra “royal”, o príncipe britânico e a mulher “não utilizarão o nome ‘Sussex Royal’ ou qualquer outra iteração de ‘Royal'” no nome da organização sem fins lucrativos. Por este motivo, os seus pedidos para registar esta marca foram retirados.

“Embora não haja qualquer jurisdição da Monarquia ou do Gabinete sobre o uso da palavra “Royal” no estrangeiro, o duque e a duquesa de Sussex não pretendem usar ‘SussexRoyal’ ou qualquer iteração da palavra ‘Royal’ em nenhum território quando a transição acontecer na primavera de 2020.”

Vão continuar a ter direito a segurança

A nota também revela que Harry e Meghan vão continuar a exigir segurança efetiva “para os proteger e ao seu filho.”

“Isto baseia-se no perfil público do duque em virtude de ter nascido na família real, do seu serviço militar, no perfil independente da duquesa e no nível compartilhado de ameaças e riscos documentado especificamente nos últimos anos”

O acordo será revisto ao fim de um ano

Como não há precedentes para este novo modelo de trabalho e de eventual independência financeira, a família real e os Sussex concordaram reavaliar o acordo daqui a 12 meses, “para garantir que funciona para todas as partes envolvidas.”

“Embora haja precedentes para outros membros titulares da família real procurarem emprego fora da instituição, para o duque e a duquesa de Sussex, foi estabelecido um período de revisão de 12 meses”, lê-se no site. “De acordo com o contrato, o duque e a duquesa de Sussex entendem que são obrigados a afastar-se dos deveres reais e a não assumir deveres representativos em nome de Sua Majestade, a Rainha.”

Harry manterá as posições militares de major, capitão-comandante e líder de esquadrão durante o período experimental de 12 meses, mas não poderá usá-las ativamente. Não será feita nenhuma nomeação para preencher esses cargos até que a revisão seja concluída.

O príncipe também continuará a ser o sexto na linha de sucessão ao trono e a Ordem de Precedência mantém-se inalterada.

Deixam oficialmente de ser “Altezas Reais”

Conforme o acordado e estabelecido em janeiro, o duque e a duquesa de Sussex manterão seu prefixo “SAR” (“Sua Alteza Real”), permanecendo formalmente conhecidos como Sua Alteza Real, o duque de Sussex, e Sua Alteza Real, a duquesa de Sussex. Contudo, “deixarão de usar ativamente os seus títulos de “SAR”, uma vez que não serão membros da família em funções a partir da primavera de 2020.”

O seu gabinete institucional no Reino Unido foi encerrado

Apesar de estarem entusiasmados com o seu novo capítulo, Harry e Meghan também consideraram a transição “triste” no que diz respeito ao destino dos seus funcionários.

“Com base no desejo do duque e da duquesa de Sussex de ter um papel reduzido como membros da família real, foi decidido em janeiro que seu Gabinete Institucional teria que ser encerrado, dado que o mecanismo de financiamento principal para esse escritório oficial no palácio de Buckingham provinha de Sua Alteza Real, o príncipe de Gales.
O duque e a duquesa partilharam essas notícias pessoalmente com a sua equipa em janeiro, quando tiveram conhecimento da decisão, e trabalharam em estreita colaboração com os funcionários para garantir uma transição tranquila para cada um deles.
No decorrer do último mês e meio, o duque e a duquesa continuaram ativamente envolvidos neste processo, que é compreensivelmente triste para o duque e a duquesa e a sua equipa leal, dada a proximidade de Suas Altezas Reais e da sua equipa dedicada.”