
Esta quinta-feira, dia 18 de junho, Iñaki Urdangarin cumpre dois anos de uma pena de cinco anos e dez meses de prisão, depois de ter sido condenado no âmbito do caso Nóos.
As estritas normas de isolamento que foram impostas pelas Instituições Penitenciárias em meados de março para minimizar o risco de propagação do novo coronavírus dentro das prisões mudou por completo a vida do marido da infanta Cristina de Espanha, ao deixá-lo sem visitas e sem as suas três saídas semanais para fazer voluntariado.
Atualmente o ex-duque de Palma está classificado como recluso de segundo grau, depois de ter cumprido em novembro do ano passado um quarto da pena a que foi condenado. Urdangarin pode ainda sair da prisão por um período máximo de 36 dias por ano, mas não mais do que sete dias de cada vez. Quando cumprir dois terços da pena, o que só acontecerá a 1 de maio de 2022, o cunhado de Felipe VI poderá pedir a liberdade condicional.
Recorde-se que Urdangarin se encontra a cumprir pena no estabelecimento prisional de Brieva devido a crimes de peculato, prevaricação, fraude contra a Administração, dois crimes fiscais e tráfico de influências, no âmbito do caso Nóos. Saiu pela última vez da prisão no passado dia 14 de fevereiro, tendo passado seis dias na companhia da família.