Assim que Harry e Meghan anunciaram, no passado mês de janeiro, que deixariam de fazer parte do núcleo sénior da família real, a sua relação com a imprensa pareceu ter mudado. O casal publicou uma explicação sobre a sua decisão e revelou alguns planos para o futuro. Além disso, começaram também a trabalhar mais de perto com jornalistas que não faziam parte do grupo mais próximo do palácio, que costuma marcar presença nos atos da casa real.
De acordo com a revista People, esta rápida mudança de estratégia foi intencional, porque Meghan se terá sentido frustrada durante muito tempo com a política tradicional do palácio, que tem por regra não responder nem comentar histórias falsas divulgadas pela imprensa sensacionalista. “A posição [do palácio] era a de não fazer comentários ou ignorar as histórias, e as pessoas impediam-na de responder a coisas que sabíamos que eram mentira”, afirmou à publicação fonte próxima de Harry e Meghan. “É com isso que ela tem problemas”, acrescentou.
Este comentário poderá explicar a que se referia a equipa legal de Meghan quando afirmaram que o palácio a deixou “desprotegida” enquanto estava grávida. Ainda antes de deixar a família real, Harry e Meghan já tinham começado a mudar a forma como se relacionavam com a imprensa. Em setembro de 2019 começaram a trabalhar com a Sunchine Sachs, uma empresa de relações públicas com que a duquesa trabalhou enquanto era atriz.
Fonte próxima da People sublinha ainda que o objetivo dessa política da família real não é fazer com que os seus elementos fiquem mais vulneráveis, pelo contrário. “As equipas do palácio enfrentam a dificuldade de que quando as coisas estão mal, particularmente em assuntos da vida privada, normalmente qualquer ação contra os meios [de comunicação] só piora a situação, alimentando um rumor”.