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Em Drottningholm, as relações entre a rainha Sílvia da Suécia e alguns vizinhos têm sido tensas. Os problemas começaram há três anos, depois de desentendimentos causados pela construção de casas adaptadas para pessoas com demência, que estão localizadas a cerca de 500 metros do palácio. uma obra da rainha, criada com o apoio da sua fundação.
As discordâncias intensificaram-se mais recentemente, depois das declarações dadas pela monarca durante a sua participação num podcast, conforma publica a revista Svensk Dam. O entrevistador, Henrik Frenkel, que padece dos primeiros sintomas da doença de Alzheimer, questionou a rainha sobre se acreditava que por detrás desta oposição da vizinhança poderiam estar preconceitos contra os doentes que padecem de demência, ao que esta pareceu responder afirmativamente. “Não perguntei, porque acredito que pode ser o motivo que está por detrás [das queixas] e isso é muito doloroso. Penso que é realmente cruel”, afirmou.
Perante estas declarações, um dos vizinhos decidiu prestar declarações ao jornal Aftonbladet, onde explicou que as afirmações da monarca eram falsas. “É uma afirmação assombrosa. Nunca foi uma questão de atenção no que respeita à demência. Nós, os residentes de Drottningholm, só exigimos que o local seja protegido, pelos seus valores históricos”, afirmou.
Por seu lado, a porta-voz da Casa Real, Margareta Thorgren, explica que a questão foi colocada por Frenkel e que é ele quem faz referência à demência, “não é algo que a rainha afirme” .