Meghan revelou recentemente que sofreu um aborto espontâneo no passado mês de julho. A duquesa de Sussex escreveu uma carta aberta, publicada no New York Times, na qual relatou este momento difícil da sua vida, no qual diz ter começado por sentir “uma forte dor”, enquanto estava em casa, apenas com o filho, Archie, de um ano e meio.
“Sabia, enquanto abraçava o meu primogénito, que estava a perder o segundo”, escreveu, no artigo. A duquesa afirma que aquilo de que se lembra em seguida é de estar deitada na cama de um hospital e de ter ao seu lado o marido. “Senti a palma da sua mão húmida pelas nossas lágrimas”, escreveu, começando imediatamente a pensar em como iriam superar aquele momento difícil.
“Perder um filho significa viver com uma dor quase insuportável, experimentada por muitos, mas da qual poucos falam. O meu marido e eu descobrimos no piso de um hospital com cem mulheres, que entre dez e vinte tinham sofrido um aborto espontâneo. No entanto, este tema continua a ser tabu”, escreveu ainda, no seu artigo de opinião, publicado no jornal americano.
“Aprendemos que quando as pessoas perguntam como estamos e quando realmente se interessam em ouvir a resposta, com o coração e a mente abertos, o fardo da tristeza geralmente fica mais leve para todos nós. Ao sermos convidados a partilhar a nossa dor, damos os primeiros passos em direção à cura”, partilhou ainda.
De recordar que o testemunho de Meghan não é o primeiro sobre este tema feito por um elemento da família real. Em julho de 2018, Zara Tindall, filha da princesa Ana, confessou que sofreu um aborto espontâneo antes do nascimento da sua segunda filha, Lena.