Não foi com surpresa que se viu George, atualmente com seis anos, e Charlotte, com quatro a entrarem para a escola de Thoma’s Battersea. Contudo, a opção da monarquia permitir que os filhos frequentem estabelecimentos de ensino em tão tenra idade surgiu apenas com Diana. Isto porque a falecida quis que os filhos, William e Harry, estudassem numa escola desde cedo. Na altura, foi uma revolução na forma como se educava as crianças que pertencem à família real britânica.
Assim, William é o primeiro futuro rei de Inglaterra a ter sido sempre educado na escola, tendo começado no jardim de infância de Mrs Mynors’ em Notting Hill, em 1985. Posteriormente estudou na escola preparatória Wetherby, depois na Ludgrove School, em Wokingham e, mais tarde, no Eton College, em 1995.
Bem diferente foi a infância da avó, a rainha Isabel II e do seu pai, o príncipe Carlos. A monarca, assim como a sua irmã, Margarida, foram educadas no palácio de Buckingham por Marion Crawford, tal como por outros tutores, como era tradição. Quando o seu pai, George VI se tornou rei, em 1936, a então princesa Isabel passou a receber também instrução particular em História constitucional, como parte da sua preparação para ser rainha.
Tal como aconteceu consigo, Isabel II escolheu uma governanta para educar o filho. Entre os cinco e os oito anos, Carlos foi ensinado por Catherine Peebles no palácio de Buckingham, tendo depois estudado em Hill House. Mais tarde, seguiu o percurso académico do pai, o principe Philip, e estudou primeiro na Cheam Preparatory School, em Berkshire, e mais tarde em Gordonstoun, na Escócia.