31 de março de 2020: foi esta a data em que oficialmente Harry e Meghan se despediram do núcleo superior da família real, depois de no início do mesmo ano terem tornado pública a vontade de abandonarem os seus papéis institucionais, um ato que ficou conhecido como “Megxit”.
Durante estes últimos 12 meses a vida dos duques de Sussex mudou bastante. O casal e o filho, o pequeno Archie, atravessaram o oceano e mudaram-se, primeiro para o Canadá, onde estiveram algumas semanas, e depois para a Califórnia, mais concretamente para Santa Bárbara, onde residem atualmente. A chegada da pandemia fez com que, durante os primeiros meses em que residiram nos Estados Unidos, não houvesse muitas notícias sobre os duques de Sussex, uma realidade que mudou em novembro, quando Meghan revelou, num artigo de opinião no New York Times, que tinha sofrido um aborto espontâneo no último verão.
Se é verdade que muitos consideraram este um ato de coragem, tantos outros foram os que apontaram o dedo à duquesa, uma vez que um dos principais motivos que fez o casal afastar-se da vida que tinham no Reino Unido foi precisamente os ataques constantes da imprensa sensacionalista a Meghan, pelo que muitos consideraram estranho a mulher do príncipe Harry revelar algo tão íntimo precisamente num jornal.
No que respeita à relação conturbada com a imprensa, Meghan teve uma grande vitória já este ano, em fevereiro, contra o Daily Mail e o Mail on Sunday. A duquesa de Sussex tinha processado os jornais terem publicado uma carta privada que escrevera ao pai, Thomas Markle, e ganhou esse processo. Apenas alguns dias mais tarde, novo momento de alegria para Harry e Meghan: o filho mais novo do príncipe Carlos e a mulher anunciaram que vão ser pais novamente,
Já neste mês de março, os duques de Sussex concederam a Oprah uma entrevista polémica, na qual falaram sobre alguns aspetos da sua vida privada e a relação com a família real. Meghan revelou, entre outras coisas, que um elemento da família se tinha preocupado sobre qual seria o tom da pele de Archie quando nascesse, tendo falado também de como a sua saúde mental tinha sido afetada, tendo até chegado a pensar em suicídio.
A entrevista foi de tal forma reveladora, que levou a família real a quebrar a ‘regra’ de nunca comentar o que é dito na imprensa. A própria rainha Isabel II emitiu um comunicado onde explicava que “as questões levantadas, principalmente as de raça, são preocupantes. São levadas muito a sério e serão tratadas de forma privada pela família”, referia o documento.
A nível de trabalho, o último ano foi bastante atarefado para os duques de Sussex, que entre outros, lançaram um podcast, dedicaram-se à sua nova fundação, Archewell, e assinaram um contrato com a Netflix. Recentemente, o príncipe juntou-se a uma startup de Silicon Valley, a BetterUp.