Já passou mais de um ano desde que Harry e Meghan renunciaram aos deveres reais, abandonaram Londres e se mudaram para os Estados Unidos, onde atualmente vivem com os dois filhos, Archie, de dois anos, e Lilibet, de pouco mais de duas semanas.
No início do passado mês de março, durante a polémica entrevista a Oprah, Meghan falou sobre o facto de Archie não ter título de príncipe, assegurando que o filho teria direito a esse título e mostrando não compreender a decisão. Nessa altura, várias foram as publicações que explicaram que neste momento Archie não tem direito a ser príncipe, uma condição que iria mudar quando o avô, o príncipe Carlos subir ao trono, um vez que a monarquia britânica prevê que os netos do rei tenham direito ao título de príncipe e princesa.
Desta forma, seria de esperar que Archie e Lilibet adquirissem esses títulos após a coroação de Carlos, mas parece que não será assim. Não é novidade que a imprensa britânica há muito que afirma que o príncipe de Gales pretende ter uma monarquia reduzida quando subir ao trono.
Por esse motivo, e de acordo com uma fonte próxima dos duques de Sussex, citada pelo jornal britânico Daily Mail, o pai de William e Harry não pretenderá que os dois netos venham a receber o título no futuro. “Ao Harry e a Meghan disseram-lhes que o Archie nunca seria príncipe”, afirmou. De acordo com a mesma fonte, o príncipe de Gales terá comunicado a Harry e Meghan a sua decisão de alterar a documentação legal de forma a reduzir a monarquia, limitando o número de familiares que trabalham para a Coroa, o que implicará que Archie e Lilibet, nunca venham a pertencer a esse grupo, não tendo também direito ao título.
A mesma fonte assegura ainda que essa decisão veio acentuar o já existente clima de tensão entre os duques de Sussex e a família real. De salientar que ao não serem príncipes, os filhos de Harry e Meghan nunca terão direito a algumas regalias, entre as quais o direito a segurança oferecida pelo Estado, uma regalia que os duques de Sussex também perderam quando decidiram mudar-se para os Estados Unidos.