Um dia depois de Virginia Roberts Giuffre, de 38 anos, ter apresentado queixa do príncipe André de Inglaterra, de 61 anos, num tribunal de Nova Iorque, acusando-o de abuso sexual quando ela era ainda menor – uma acusação no âmbito do escândalo protagonizado pelo falecido milionário Jeffrey Epstein, de quem o príncipe era amigo e cujas festas/orgias frequentaria –, o filho de Isabel II e Sarah Ferguson, de 61, foram vistos a chegar ao Castelo de Balmoral, onde a rainha se encontra para as habituais férias em família.
A relação de André com a sua ex-mulher – e mãe das suas duas filhas, as princesas Beatrice, de 33 anos, e Eugenie, de 31 –, de quem se divorciou em 1996, após dez anos de casamento, foi sempre intrigante, pois não só continuaram a aparecer juntos em vários eventos públicos como continuaram mesmo a viver na mesma casa, Royal Lodge, nos domínios de Windsor, falando-se regularmente que poderão casar-se de novo. E desde o primeiro momento em que o nome de André surgiu associado ao caso Epstein, Sarah tem-no defendido sistematicamente. Há um mês, numa entrevista à People, frisou: “Quaisquer que sejam os desafios que ele enfrente, manter-me-ei firmemente a seu lado. Acredito que ele é um homem generoso e bom, e tem sido um pai fabuloso.”
A atitude da sua antiga nora tem certamente agradado à soberana, pois se em tempos se disse que nutria por ela uma forte antipatia, hoje, o facto de a acolher em sua casa durante as férias mostra que lhe terá perdoado alguns momentos mais infelizes, como aquele em que, pouco depois do divórcio, Sarah foi fotografada numa piscina no Sul de França com o milionário texano John Bryan a beijar-lhe um pé.