A duquesa de Sussex foi uma das convidadas do evento DealBook organizado pelo New York Times, onde falou sobre salários e paridade profissional para mulheres, mas não só. Meghan aproveitou a oportunidade para falar da acusação mais recente de que é alvo: usar o seu título real de ‘duquesa’ para fins políticos.
As críticas sugiram após a mulher do príncipe Harry ter enviado uma carta ao Congresso em que reforça a necessidade de avançar com o plano de gastos sociais do presidente Joe Biden, nomeadamente a implementação no país da licença-maternidade paga, “Francamente, não vejo isto como um problema político. Do meu ponto de vista, essa é uma questão humanitária, acho que essa é uma daquelas questões que não é vermelha nem azul. Todos podemos concordar que as pessoas precisam de apoio quando acabam de ter um filho”, disse. A duquesa recordou ainda que os Estados Unidos é “um dos seis países do mundo que não oferece essa licença remunerada, o que simplesmente não faz sentido“. Por isso mesmo, diz que fez alguns telefonemas, o que já tinha sido confirmado pela senadora republicana Shelley Moore Capito que afirmou à imprensa: “Não sei como conseguiu o meu número”. Já a senadora Susan Collins, do Maine, contou: “Para minha surpresa, ligou-me de uma linha privada e apresentou-se como a Duquesa de Sussex, o que é um pouco irónico”.
Durante a conferência, Meghan assumiu que é privilegiada, nomeadamente por estar em casa a criar os dois filhos, mas realçou que a educação dos pais sempre valorizou o esforço e o trabalho: “Os meus pais têm uma ética de trabalho muito forte. Quando eu tinha uns oito ou nove anos, comecei a fazer laços de cabelo para vender. Ia para o centro, pedia à minha mãe para me levar e aí eu fazia e vendia os laços. Lembro-me de que senti a sensação de que fiz algo por mim mesma e recebi uma compensação por isso. Há um sentimento de orgulho nisso”, referiu.