Novo contratempo no caso que opõe o príncipe Ernst de Hannover ao filho mais velho, Ernst August. Estava marcado para esta quinta-feira, dia 25 de novembro, o início do julgamento que colocaria pai e filho frente a frente em tribunal, já que o juiz decretou que ambos teriam que comparecer à audiência.
No entanto, ainda não foi desta vez que voltámos a ver Ernst e Ernst August dividirem a mesma sala – nem será algo que aconteça nos próximos meses. O julgamento foi adiado e não deverá ser retomado antes do próximo dia 24 de março, uma decisão que poderá prejudicar principalmente o príncipe alemão. Foi Ernst de Hannover, de 67 anos, que colocou o filho em tribunal, acusando-o de má gestão do património familiar, que o próprio lhe doou entre 2004 e 2007, e que inclui as propriedades históricas das família, entre as quais se encontram o Castelo de Marienburg, o Castelo de Calenberg e o Palácio do Príncipe, todas localizadas na Baixa Saxónia, na Alemanha.
Desde então pede que a doação seja revogada, alegando “ingratidão” por parte do filho. No final de 2020, apresentou em tribunal um pedido que exige que o filho lhe devolva o património, alegando, além de “grave ingratidão”, enriquecimento injusto e perda da base de negócio, de acordo com informações avançadas pelo jornal alemão Bild.
O início do julgamento, que se prevê longo, foi adiado a pedido do novo advogado do príncipe. O letrado que anteriormente detinha o caso decidiu abandoná-lo no último momento, pelo que o novo advogado pediu ao tribunal um adiamento do prazo para poder preparar o caso, que foi aceite.