
O príncipe André é o filho de Isabel II que caiu em desgraça. Praticamente quatro décadas depois de ter sido considerado um herói de guerra, pelo serviço nas Ilhas Maldivas em 1982 pela Marinha britânica, o terceiro filho da rainha de Inglaterra e o duque de Edimburgo esteve envolvido num escândalo que, mesmo resolvido em tribunal, o deixou com a imagem pública manchada.
Destituído dos títulos miliares e das responsabilidades reais devido à acusação de que foi alvo por Virginia Giuffre no caso Epstein (e que acabou com um acordo), André não vai voltar à vida pública de forma a não prejudicar a imagem da realeza britânica.
Fonte próxima da realeza alega em entrevista à revista “People” que o percurso de André começou a sair dos eixos quando este abandonou a carreira na Marinha. O príncipe, que até então era visto como extrovertido, confiante e carismático, acabou por ser considerado pelos seus colegas como autoritário e arrogante.
“Uma das grandes qualidades da rainha é que ela nunca se deixa levar pelo fato de ser uma das pessoas mais conhecidas do mundo. Ela tem uma humildade natural e nenhum desejo em ser uma figura pública; está mais interessada em fazer o seu trabalho”, diz a fonte, comparando estes traços de Isabel II com os do terceiro filho: “O sucesso de André como oficial da marinha reforçou a sua confiança e autoestima, e as suas percepções às vezes são erradas. Ele tem uma arrogância que não lhe assenta bem”.
A mesma fonte alega que o príncipe está atualmente a sentir-se humilhado pelas polémicas em que esteve envolvido e pelo facto de como isso prejudicou a sua imagem pública.