O príncipe Ernst de Hannover envolveu-se há cerca de dois anos em alguns conflitos, tendo sido detido após ser acusado de agressão e ameaças enquanto estava embriagado. Naquela altura foram-lhe ainda apontados crimes de coação, lesão e resistência à autoridade, por ter ameaçado repetidamente e agredido agentes da polícia e civis, depois de ingerir álcool e outras substâncias.
Por este motivo, o juiz do Tribunal Administrativo da Alta Áustria confirmou agora a proibição do uso de armas por parte do príncipe alemão, de 68 anos, que já lhe tinha sido imposta em 2020 e contra a qual o chefe da casa de Hannover tinha apresentado recurso – que foi agora desestimado, por ser considerado infundado.
Embora tenha sido reconhecido que durante os desentendimentos que motivaram a sua passagem pelo tribunal, o príncipe não utilizou armas de fogo, houve “frequentes escaladas de violência”, durante as quais atacou polícias com um afiador de facas e um taco de beisebol, o que gera receio de que possa acabar por usar outro tipo de armas, “colocando em risco a vida, a saúde ou a liberdade de pessoas ou bens alheios pelo uso indevido”. No entanto, esta sentença ainda não é definitiva, uma vez que Ernst ainda pode recorrer.
De recordar que os acontecimentos que motivaram as queixas remontam ao verão de 2020, tendo o príncipe sido inicialmente internado numa clínica psiquiátrica.