Na celebração do Trooping the Colour, que anualmente reúne grande parte dos elementos da família na varanda do Palácio de Buckingham, comemora-se o aniversário da rainha, uma tradição com quase 300 anos, iniciada pelo rei George II de Inglaterra, e que normalmente acontece no segundo sábado de junho.
Este ano, devido às celebrações do Jubileu de Platina da rainha Isabel II, as comemorações foram antecipadas para esta quinta-feira, dia 2 de junho, e foram também feitas algumas alterações ao núcleo familiar que assistirá à exibição aérea da Royal Air Force desde a varanda do Palácio. Por norma, quase todos os elementos da família têm o privilégio de poder participar neste momento, mas este ano a rainha decidiu que apenas os membros da família que trabalham para a Coroa se poderão juntar a si nesta ocasião.
Facto é que, ao longo dos anos, várias foram as “entradas e saídas” de elementos da família neste momento especial. Por divórcio, morte ou afastamento dos deveres reais – e, portanto, da obrigatoriedade de participar neste ato – muitos foram aqueles que já deixámos de ver neste momento, como o duque de Edimburgo, que se despediu da vida pública em 2017 e desde então não voltou a aparecer no Trooping the Colour, ou a princesa Diana e Sarah Ferguson, que deixaram de marcar presença nestes eventos quando se divorciaram do príncipe Carlos e do príncipe André, respetivamente, na década de 1990.
No entanto, o Trooping the Colour menos feliz para a rainha Isabel II terá sido o de 2002. Há precisamente 20 anos, a monarca viveu um dos anos mais tristes da sua vida, com a morte da irmã, a princesa Margarida, que morreu a 9 de fevereiro, aos 71 anos, seguida da morte da sua mãe, Isabel Bowes-Lyon, menos de dois meses depois, a 30 de março, aos 101 anos. Nas celebrações desse ano foi impossível não notar a ausência de ambas, que eram presença fixa no evento há várias décadas.