Meghan Markle falou com a revista Vogue norte-americana sobre temas pessoais e sensíveis. Com o objetivo de normalizar temas relacionados com a saúde feminina, a duquesa de Sussex abriu o coração sobre as gravidezes que teve e o aborto espontâneo que sofreu. De seguida, deu a sua opinião sobre a decisão do Supremo Tribunal dos EUA ter anulado a protecção do direito ao aborto em vigor no país desde 1973
“Penso no quão sortuda me senti por ter tido os meus dois filhos”, afirma, referindo-se a Archie, de 3 anos, e Lilibet, de 1. “Sei o que é ter uma ligação com o que está crescer no nosso corpo. O que acontece aos nossos corpos é profundamente pessoal, o que também pode lecar ao silêncio e ao estigma, mesmo que muitas de nós lide com problemas de saúde”.
“Sei como é ter um aborto espontâneo, algo sobre o qual já falei publicamente. Quanto mais normalizarmos a conversa sobre como este tema afeta as nossas vidas e corpos, mais pessoas vão perceber quão necessário para ter espaços protegidos”, continua, recordando a perda que sofreu um ano antes do nascimento da filha.
Meghan foi então convidada a comentar a decisão de ter terminado o direito ao aborto nos EUA. Sobre este tema, a duquesa falou sobre a necessidade de haver “espaços físicos seguros para as mulheres”, assim como ser preciso lutar para uma maior “justiça económica e autonomia individual”: “Ninguém deve ser forçado a tomar uma decisão que não quer tomar, ou que seja insegura, ou coloque a sua vida em risco”, diz. “Honestamente, quer seja uma mulher a ser colocada numa situação impensável, uma mulher não preparada para começar uma família, ou mesmo um casal que merece planear a sua família de um modo que lhes faça mais sentido, é tudo sobre escolha”.
Sobre qual é a opinião do marido, o príncipe Harry, sobre este tema, garante: “A reação dele na semana passada foi como a minha […] Eu e o meu marido conversámos muito sobre isto nos últimos dias. Ele também é um feminista”.