Esta segunda-feira, dia 18, Harry e Meghan estiveram na sede das Nações Unidas em Nova Iorque, EUA. O príncipe foi convidado a discursar nas celebrações do Dia Internacional de Nelson Mandela, tendo usado o momento para fazer uma homenagem ao ativista e antigo presidente da África do Sul. O duque de Sussex aproveitou ainda para alertar para os perigos contra a democracia e liberdade, abordou a guerra na Ucrânia, mencionou as leis norte-americanas para o aborto e falou da paixão que sente por África, continente onde se sente ligado à mãe, a princesa Diana, e local onde reconheceu na mulher, Meghan, a sua alma-gémea.
E se muitos entenderam e aplaudiram a presença dos duques de Sussex nestas celebrações, houve também quem criticasse a situação. No exterior da sede das Nações Unidos, uma manifestante surgia a segurar um cartaz que dizia: “Mandela passou 27 anos na prisão. Markle passou 18 meses em castelos e queixou-se disso na TV durante a pandemia. Porque estão eles aqui?“. Palavras que geraram acordo entre outros anónimos presentes.
Mas não foi só entre populares que o descontentamento foi demonstrado. Lisa McClain, representante do Michigan pelo Partido Republicano, disse: “Mais uma vez, o duque e a duquesa estão a meter o nariz na política americana ao atacarem as nossas leis. Acho que é altura de lhes darmos livros de história sobre a guerra da independência para os recordamos que o nosso governo deixou de se importar com opiniões ‘reais’ em 1776”.
Já Tom Bower, biógrafo e jornalista controverso que em breve irá publicar o livro “Revenge: Meghan, Harry and the war between the Windsors”, acusou os duques de apenas falarem “por dinheiro“. Para o provar, aponta o acordo com a Netflix: “Tudo o que eles fazem é para as futuras séries documentais”.