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Mordomo do príncipe Carlos entre 2004 e 2011, Grant Harrold teve o privilégio de observar os bastidores da Casa Real britânica e contou algumas curiosidades numa entrevista que deu ao blogue Slingo.
Grant começa por explicar na sua entrevista que, após um longo e exigente processo de entrevistas que durou seis meses, foi selecionado e recorda a primeira interação que teve com a rainha Isabel II: “Lembro-me de pensar como ela era baixa. Ninguém tem noção de quão baixa é a rainha – essa foi a minha primeira impressão”. E revela que, ao contrário do que se poderia pensar, a rainha não tem de todo uma atitude intimidatória ou sobranceira: “Tivemos uma conversa muito agradável”, descreveu.
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Num momento em que a rainha apresenta um estado de saúde cada vesz mais delicado, Grant frisou que habitualmente a monarca pode ser uma pessoa muito bem-disposta. “Uma coisa engraçada é que por vezes dizia algo hilariante e toda a gente ficava na dúvida se era para rir. Até que o primeiro se ria e iam todos atrás. A rainha é maravilhosa nisso, era algo que eu adorava. Tem um sentido de humor perverso”, recordou, com alguma nostalgia.
O ex-funcionário real relembra ainda um outro episódio: o casamento de príncipe Carlos com Camilla, em 2005. “Foi incrível! Um dia incrível, um local incrível. A receção teve lugar no Castelo de Windsor e foi uma festa e tanto (…) Não é uma festa comum”, sublinhou o antigo funcionário, destacando a quantidade de pessoas importantes presentes na ocasião: “Cada vez que me virava, havia outra cara famosa. Foi uma ocasião muito alegre e divertida”. Grant dispensou ainda alguns elogios ao príncipe Carlos, com quem trabalhou diretamente, considerando-o “um absoluto cavalheiro, muito divertido, muito engraçado, e sempre educado”.
Grant Harrold não é o primeiro mordomo da família real britânica a falar à imprensa sobre os bastidores do seu trabalho. Já em 2009 Paul Burrell, mordomo de Diana, deu uma entrevista que enfureceu os filhos da princesa, William e Harry, que consideraram as revelações uma traição à confiança que a família depositara nele.