O novo rei de Inglaterra foi hoje formalmente proclamado, numa cerimónia que decorreu no Palácio de St. James, em Londres. No seu primeiro discurso como rei, Carlos III recordou o longo reinado da mãe, Isabel II, que morreu esta quinta-feira, dia 8, aos 96 anos, prometeu seguir esse “exemplo inspirador”, manifestou-se completamente consciente da responsabilidade que é cumprir o seu papel e agradeceu o apoio da mulher, Camilla. A seu lado teve, precisamente, a rainha consorte e o filho mais velho, William, agora príncipe de Gales.
Na presença da nova primeira-ministra, Liz Truss, de vários antigos primeiros-ministros e de outras figuras de Estado, o rei Carlos III assinou o documento oficial depois da leitura da proclamação pelo secretário do Accession Council (o órgão que se reúne após a morte de um monarca). E discursou.
“A minha mãe deu um exemplo de amor ao longo da vida e de serviço altruísta. O reinado da minha mãe foi inigualável na sua duração, dedicação e devoção. (…) Ao assumir estas responsabilidades, devo esforçar-me por seguir o exemplo inspirador que me foi dado ao defender o Governo constitucional e procurar a paz, a harmonia e a prosperidade dos povos destas ilhas e dos reinos e territórios da Commonwealth. Nestes propósito, sei que serei sustentaio pela afeição e lealdade dos povos cujo soberano fui chamado a ser e, no cumprimento desses deveres, serei guiado pelo conselho dos seus parlamentos eleitos.”
O novo rei sublinhou ainda “sinto-me profundamente encorajado pelo apoio constante da minha amada mulher” e depois de terminado o discurso, assinou o juramento, tal como as testemunhas: William, Camilla, Nicola Sturgeon, a primeira-ministra da Escócia, e Alister Jack, o secretário de Estado para a Escócia.