Os duques de Sussex já confirmaram que vão permanecer em solo britânico até ao fim do período de luto, que termina sete dias após o funeral que se realizará no próximo dia 19. Há, agora, informações dadas ao jornal The Telegraph, por fontes próximas dos duques, de que Harry e Meghan estão a fazer todos os esforços para que os filhos, Archie e Lilibet, se unam a eles em Windsor.
Meghan e Harry estão em Inglaterra há mais de uma semana, mas os filhos não viajaram com eles tendo ficado na Califórnia entregues aos cuidados da mãe da duquesa, Doria Ragland. Não estava, obviamente, previsto que estivessem tanto tempo afastados deles, pelo que agora o casal planeia trazê-los para Inglaterra, para abreviar a separação.
Após a morte de Isabel II e ascensão de Carlos III ao trono, os filhos dos duques de Sussex passam a ser príncipes, uma vez que o protocolo real assim o define. Segundo esse protocolo, estabelecido em 1917 pelo rei George VI, este título não é atribuído de forma automática aos bisnetos, mas apenas aos filhos e netos do soberano britânico. Exceção feita ao primeiro bisneto do monarca, que é considerado príncipe uma vez que é o primeiro filho do seu sucessor.
De recordar que na entrevista que deu a Oprah Winfrey, Meghan chegou a dizer que preferia que o filho tivesse o título de príncipe (a filha ainda não tinha nascido), justificando-o com razões de segurança. E deixou implícita uma acusação à Casa Real por considerar que não só não protegeu Archie como fez comentários de teor racista. “Enquanto estive grávida, assistimos a conversas sobre ele não vir a ter segurança, sobre o facto de não receber um título e ainda sobre quão escura a pele dele poderia ser quando nascesse, tudo ao mesmo tempo”, declarou a duquesa na referida entrevista. “Isso chegava até mim através do Harry, foram conversas que a família teve com ele”, acrescentou.