As cerimónias fúnebres da rainha Isabel II decorrem esta segunda-feira, dia 19 de setembro, um evento histórico, que reuniu líderes de todo o mundo na Abadia de Westminster e que esteve carregado de simbolismo.
A cerimónia decorreu no mesmo local onde em 1947 a rainha e o príncipe Philip disseram o ‘sim’ e onde a Isabel II foi coroada seis anos mais tarde, em 1953. Também uma das músicas escolhidas pela própria, O Senhor é o Meu Pastor, foi esta segunda-feira entoada na Abadia, tal como aconteceu no dia do seu casamento.
Outro elemento simbólico deste funeral, e que remete para o seu reinado, foi a escolha da Coroa Imperial do Estado, uma das principais joias da Coroa Britânica – usada principalmente nas Cerimônias de Coroação do monarca e na Abertura do Parlamento -, que foi colocada sobre o caixão, e junto da qual se podia ver um arranjo de flores escolhidas pelo rei Carlos III.
Este arranjo, elaborado de forma sustentável, continha alecrim, que simboliza a lembrança, carvalho inglês, símbolo da força e do amor, e murta, que remete para um casamento longo e feliz. De salientar que a murta utlizada provém de uma planta cultivada a partir do bouquet de noiva da rainha. O arranjo foi feito com plantas oriundas dos jardins do Palácio de Buckingham, da Clarence House e de Highgrove House.