Questões sobre o futuro do príncipe Harry e do príncipe André foram novamente levantadas. Contudo, especialistas constitucionais acreditam que esta foi a primeira vez que foram discutidas no Parlamento. Segundo adiantado pelo Daily Mail, os membros da Câmara de Lordes questionaram se os príncipes deveriam ter autorização para desempenhar funções oficiais e, como tal, permanecer como conselheiros de Estado e substituir o rei Carlos III.
Durante o reinado de Isabel II, tanto o duque de Sussex como do duque de York foram afastados dos deveres reais, e agora, com a recente sucessão de Carlos III, que já foi alvo de algumas críticas, o Palácio de Buckingham está sob pressão para definir o papel futuro dos príncipes.
Recorda-se que, Harry se afastou da família real no início de 2020, quando se mudou com a mulher e o filho para os Estados Unidos. Já o príncipe André colocou um ponto final na vida pública após o escândalo sexual que envolveu o seu amigo e magnata Jefffrey Epstein, que foi acusado de violação e abuso sexual. O Visconde Stansgate levantou a questão sublinhando que “um abandonou a vida pública enquanto o outro abandonou o país”.
Segundo adiantado pela publicação britânica, o monarca pretende alterar a legislação para que os seus conselheiros sejam membros da realeza que trabalham ao serviço da Casa Real. De acordo com a Lei de Regência, está estipulado que apenas o companheiro do rei, neste caso, a rainha consorte Camilla, e os quatro seguintes na linha de sucessão, maiores de idade, podem atuar como Conselheiros do Estado. Atualmente, esse estatuto pertence, para além da rainha consorte, aos príncipes William, Harry, André e à princesa Beatrice. Contudo, apenas o herdeiro ao trono, príncipe William, é um membro da realeza trabalhadora.