Esta sexta-feira, dia 28 de outubro, celebra-se mais uma edição dos Prémios Princesa das Astúrias, onde os vencedores receberão como galardões um escultura de Joan Miró, um diploma, uma insígnia e 50 mil euros, que se dividem em partes iguais entre os agraciados. Mas como se financia esta organização?
A Fundação Princesa das Astúrias dispõe de uma dotação que é constituída pela contribuição inicial dos seus fundadores e pelos bens e direitos de conteúdo patrimonial adquiridos após a dotação inicial. No momento em que a fundação foi constituída, a 24 de agosto de 1980, os fundadores desembolsaram onze milhões de pesetas (cerca de 66 mil euros), com a intenção de que esse valor aumentasse até aos 500 milhões de pesetas (perto de três milhões euros) num prazo de dois anos.
Além disso, a organização usufrui ainda de outros rendimentos que podem advir de subvenções, doações, rendimentos de bens próprios, heranças e legados. Compete ao Patronato da Fundação Princesa das Astúrias estabelecer as atividades a desenvolver, aprovar os orçamentos e contas anuais e definir os critérios de atuação.
De recordar que a presidente de honra é a princesa Leonor – que preside anualmente à entrega dos prémios -, o vice-presidente de honra é Adrián Barbón Rodríguez, que ocupa o cargo de presidente do Principado, e o presidente da Fundação é Luis Fernández-Vega Sanz, lugar que assumiu em abril de 2018.
De salientar que quando foi criada, a fundação recebeu o nome de Fundação Príncipe das Astúrias, e tinha como presidente de honra o então príncipe Felipe (hoje rei Felipe VI). Com a subida ao trono, Leonor recebeu o título que era do pai e a fundação passou a chamar-se Princesa das Astúrias.
De acordo com o site da fundação, estes prémios destinam-se a “distinguir o trabalho científico, técnico, cultural, social e humanitário realizado por pessoas, instituições, grupos de pessoas ou instituições no âmbito internacional” e são atribuídos em oito categorias: Artes, Letras, Ciências Sociais, Comunicação e Humanidades, Investigação Científica e Técnica, Cooperação Internacional, Concórdia e Desporto.