O ainda curto reinado de Carlos III poderá sofrer um abalo num futuro próximo. Quando se pensava que as relações entre os duques de Sussex e a restante família podiam melhorar, após estes terem permanecido em Londres na altura da morte da rainha Isabel II, para participarem nas cerimónias fúnebres, o filho mais novo do rei, o príncipe Harry, anunciou recentemente que o seu aguardado livro de memórias já tem data marcada para o lançamento, que acontecerá a 10 de janeiro, quatro meses após a morte da monarca.
A obra, cujo conteúdo se prevê que não agrade à família britânica, tem pairado como uma nuvem negra sobre os Windsor e terá contribuído substancialmente para piorar a relação do duque de Sussex com a família.
De acordo com a imprensa estrangeira, o motivo pelo qual o lançamento livro foi adiado foi para que Harry pudesse reescrever algumas partes sobre o pai, rei Carlos III, e a sua mulher, a rainha consorte Camilla, bem como sobre o irmão, William, e a cunhada, Kate, que poderiam ser vistas como uma afronta e desrespeito, principalmente nesta altura, quando ainda passou tão pouco tempo desde a morte da soberana.
Descrito por vários especialistas reais como uma “bomba” que procura vingança pela forma como Harry, a mulher, Meghan, e os filhos foram tratados pela restante família real, espera-se que “Spare“, a autobiografia de 416 páginas sobre a vida do príncipe, possa mesmo causar ‘estragos’ e afastar o casal (ainda mais) dos Windsor.
Recorda-se que o futuro de Harry foi recentemente discutido no Parlamento e que os filhos, Archie e Lilibet podem não receber os títulos de príncipe e princesa, que se esperaria que fossem atribuídos pelo rei.