Na mais recente entrevista que deu à revista A&E, a ‘royal’ do Mónaco Beatrice Borromeo falou de vários assuntos pessoais. A jornalista italiana foi capa da edição de novembro da revista e quebrou o silêncio sobre questões intimas, sobre as quais nunca tinha falado.
“Quando era jovem, o meu maior objetivo na vida era alcançar a estabilidade emocional. A melhor parte da minha vida agora é que me sinto confiante em mim mesma, não tenho medo, tenho uma vida equilibrada e sou feliz, e tudo que eu preciso está em minha casa: os meus filhos, o meu marido e o meu trabalho“, referiu a mulher de Pierre Casiraghi, orgulhosa do que alcançou pessoal e profissionalmente até ao momento.
Durante a entrevista, Beatrice fez ainda referência à princesa de Gales, Kate, que, com a morte de Isabel II, viu a sua presença dentro da Casa Real Britânica aumentar. Beatrice aproveitou a ocasião para elogiar a coragem da mulher do herdeiro do trono britânico. “Acho que a Kate é extremamente competente no seu trabalho. Não apenas a representar a família real, mas também a aumentar a consciencialização sobre a importância dos primeiros anos de vida das crianças. Ela parece ser uma mãe muito boa e uma pessoa muito estável e forte”, começou por referir.
A mulher de Pierre Casiraghi sublinhou ainda a exposição mediática a que a princesa de Gales está sujeita diariamente. “É difícil estar constantemente exposta como ela está”. Consciente da influência e responsabilidade que esse papel acarreta, Beatrice referiu que, mesmo pertencendo a uma Casa Real com notoriedade a nível europeu, não conseguiria desempenhar as mesmas funções que a princesa de Gales. “Eu não conseguiria desempenhar o papel dela. Apesar de a situação não ser comparável à minha vida, de forma alguma, damos o nosso contributo quando podemos aqui no Mónaco, se houver necessidade de representarmos a família temos a honra de o fazer, mas os nossos trabalhos não são tão exigentes para nós. Trabalhamos para viver, e não dependemos do Estado em nenhum nível”.
A nora de Carolina de Mónaco falou ainda da educação dos filhos e a maternidade. “Hoje em dia espera-se que as mulheres tenham filhos, tenham um parceiro, tenham um emprego, tenham sucesso nesse trabalho e de alguma forma tenham tempo para si próprias e isso não é realista. Com os meus filhos, por exemplo, tento não organizar atividades para eles o tempo todo, apenas deixo que brinquem e usem a imaginação e, honestamente, nunca ficam entediados. Eu brinco com eles, é claro, mas às vezes deixo-os em paz e posso ver o quão saudável é, porque também lhes mostra que nem sempre precisam de depender de outra pessoa.”