Após dois anos de restrições devido à pandemia, a família real norueguesa voltou a juntar-se na capela de Holmenkollen para assistir à missa de Natal. A última vez em que se tinham reunido para esta ocasião foi em 2019, data em que Durek Verrett, companheiro da princesa Martha Louise, foi visto pela primeira vez ao lado da família. Nesse momento nada faria prever a triste notícia que seria divulgada horas mais tarde, quando se soube do suicídio de Ari Behn, ex-marido de Martha Louise e pai das suas três filhas, Maud, Leah e Emma.
Desde então, por esse motivo, a missa de Natal é um momento particularmente delicado para a família do rei Harald, uma vez que se assinala sempre mais um ano da morte do escritor. Este ano, a celebração marcou ainda a primeira aparição pública do monarca, que teve alta hospitalar no passado dia 21 de dezembro, depois de ter estado três dias internado no Rikshospitalet, em Oslo, devido a uma infeção, que exigiu a administração de antibióticos intravenosos.
Nos últimos anos, a saúde do soberano norueguês, de 85 anos, tem-se mostrado bastante fragilizada, tendo já sido internado algumas vezes e caminhando sempre – tal como se pôde ver na missa de Natal – com a ajuda de canadianas.
Apesar de já não ter a saúde de outros tempos, à chegada à igreja, Harald falou com a imprensa que ali aguardava a família real, garantindo que se encontra bem, apesar deste recente internamento. Foi precisamente por se encontrar mais debilitado que na última semana o rei anunciou que se iria retirar da vela, o desporto que foi a sua grande paixão, que o levou a participar em inúmeros campeonatos, inclusive nos Jogos Olímpicos, onde marcou presença em 1964, 1968 e 1972.