
Após dez dias de viagem, a visita oficial dos reis da Holanda e da princesa herdeira às Caraíbas chegou ao fim. Esta foi uma deslocação importante, uma vez que foi a primeira visita oficial ao estrangeiro da princesa de Orange, de 19 anos, e, após visitarem Saba – o sexto destino desta extensa viagem – Guilherme, Máxima e Amalia deram uma conferência de imprensa, na qual responderam a algumas questões.
A princesa mostrou-se emocionada e abriu o coração ao dizer que se sentiu “feliz pela liberdade das duas últimas semanas”, agradecendo ainda a forma como foi acolhida nas seis ilhas. Estas são palavras com um significado especial, se recordarmos que Amalia tem vivido meses difíceis na Holanda, após ter sido ameaçada pela máfia, o que a obrigou a deixar a residência onde vivia em Amesterdão – para onde se mudou após começar os seus estudos universitários – e regressar ao palácio Huis ten Bosch, em Haia, a residência oficial da família real.
E se na altura em que a princesa se viu obrigada a voltar para casa os reis disseram, em conferência de imprensa, que se sentia “muito infeliz” por não poder ter uma vida como a dos outros jovens da sua idade, agora foi a própria Amalia quem falou sobre o tema. “Gostei muito [desta viagem] e estou muito grata”, começou por dizer. “Vou ser muito sincera, ainda estou muito mal. Tenho saudades da vida normal, da vida de estudante, de andar pela rua ou poder entrar numa loja”, confessou.
No que respeita a este tipo de viagens oficiais, Amalia olha com admiração para os pais e garante que “ainda terão que acontecer muitas visitas” para que possa “passear tão livremente como eles”.
Saba era o último destino visitado pelos reis e pela princesa herdeira, depois de passarem por Bonaire, Aruba, Curazao, São Martinho e São Eustáquio.