Paul Burrell trabalhou durante mais de 20 anos para a família real britânica, primeiro diretamente com a rainha Isabel II e depois como mordomo da princesa Diana. Numa entrevista para o programa “Viajando con Chester”, o antigo mordomo partilhou a sua opinião sobre o príncipe Harry.
Quando soube que os duques de Sussex renunciaram aos deveres reais, Paul Burrell assegura que aplaudiu a decisão do príncipe Harry de querer criar os filhos longe dos holofotes. Até que “tudo mudou”. Burrell diz não compreender como é que a ideia de privacidade se encaixa na decisão de “convidar o mundo inteiro a entrar na sua casa com a Netflix” e receber “milhões para contar segredos sobre a sua família”.
“O Harry cruzou a linha da lealdade e passou ao lado comercial e de celebridade. Vendeu a alma ao diabo”, afirmou. No seu livro de memórias, “Na Sombra”, Harry conta episódios da sua vida privada, como a briga com o irmão mais velho, e o antigo mordomo diz que este obra é um ataque à Coroa e que não reconhece o príncipe naquelas palavras, apesar de Harry sempre ter sido “rebelde, revoltado e o terror do Palácio”.
Além disso, Paul afirma que o príncipe “‘puxou o tapete’ antes de a rainha morrer e disse numa entrevista a Oprah que existe uma pessoa racista na família real”, algo que lamenta que o duque nunca tenha corrigido, tal como também critica o facto de Harry nunca se ter mostrado grato “por tudo de bom que lhe foi dado” e pela “vida privilegiada” que teve.
Burrell deu ainda a sua opinião sobre a relação entre os dois irmãos, sublinhando que o afastamento entre William e Harry é enorme e que considera que a relação entre os dois jamais voltará a ser o que era.