O rei Carlos III reconheceu oficialmente os netos, Archie e Lilibet, como princípe e princesa. Os títulos reais dos filhos de Harry e Meghan já foram atualizados no site oficial do Palácio de Buckingham e os pequenos príncipes passam a ocupar a 6ª e 7ª posição na linha de sucessão ao trono britânico.
Este novo estatuto real representa algo importante para Meghan e Harry, pois permite que os seus filhos tenham acesso a um nível de proteção e segurança mais elevado, algo que a duquesa de Sussex questionou aquando da entrevista polémica a Oprah Winfrey, em março de 2021.
A explicação está numa Carta Real promulgada pelo rei George V em 1917, que estipula que este título não pode ser atribuído de forma automática aos bisnetos, mas apenas aos filhos e netos do soberano britânico. Exceção feita ao primeiro bisneto do monarca, que é considerado príncipe, uma vez que é o primeiro filho do seu sucessor. Assim, durante o reinado de Isabel II, apenas George, filho mais velho de William, neto da rainha, tinha direito a esse estatuto. Contudo, Isabel II emitiu um documento que promulgava que Charlotte e Louis, irmãos de George, recebessem o mesmo título. O mesmo não aconteceu com Archie nem Lilibet.
Com a ascensão de Carlos III ao trono britânico, em setembro, após a morte da rainha Isabell II, os filhos de Harry e Meghan tornaram-se netos do monarca em funções e passaram a ser príncipes, uma vez que o protocolo real assim o define.
Um porta-voz de Harry e Meghan referiu que “os títulos das crianças são um direito de primogenitura desde que o seu avô se tornou monarca. Este assunto foi resolvido há algum tempo em alinhamento com o Palácio de Buckingham.’, esclareceu.
Em sequência disto, Meghan e o príncipe Harry convidaram os membros da família real para o batizado da filha mais nova, que utilizou formalmente pela primeira vez o estatuto de princesa, e que aconteceu no dia 3 de março, na Califórnia.