A história dos alfinetes de Kate e Camilla

Para celebrar o Dia da Commonwealth, a Princesa de Gales e a rainha consorte usaram duas das mais emblemáticas joias da coroa britânica

Ontem, 13 de março, na cerimónia que assinalou o Dia o Dia da Commonwealth – que é celebrada na segunda segunda-feira do mês de março e que reúne os 56 países que fizeram parte do império britânico – os looks de da Princesa de Gales e da rainha consorte ganharam protagonismo graças a dois valiososos detalhes: os alfinetes de peito. Mas a história milionária dos alfinetes de Kate e Camila é também uma história de família.

Num look inspirado em Diana de Gales em azul marinho da marca canadiana Erdem, a Princesa de Gales foi, uma vez mais, o centro das atenções deste dia tão especial para a família real. Além da elegância num conjunto composto por blazer e saia de comprimento midi de inspiração rétro graças à silhueta peplum, Kate usou uma espetacular joia. Avaliada em mais de 600 mil euros, trata-se do alfinete de peito Príncipe de Gales, que a mulher de William usou pela primeira vez há uns meses durante a visita de Estado do presidente sul-Africano, Cyril Ramaphosa,ao Reino Unido, no passado mês de novembro.

A peça tem 18 diamantes redondos e pequenas esmeraldas à volta do símbolo tradicional do Príncipe de Gales e a sua história leva-nos até 1863, precisamente ao momento em que o futuro rei Eduardo VII se casou com a princesa Alexandra da Dinamarca e a noiva recebeu esta joia como presente da da Sociedade das Senhoras do Norte do País de Gales.

Por seu lado, Camilla quis homenagear uma vez mais a rainha, naquele que foi não só o primeiro Dia da Commonwealth depois da morte de Isabel II, mas também do marido enquanto rei – que recordou o legado da mãe no seu discurso durante a cerimónia na Abadia de Westeminster, em Londres – , ao usar uma joia de Isabel II.

Trata-se de um alfinete de peito redondo composto por uma safira azul ao centro e rodeada por uma fila de ouro e 18 diamantes, que a rainha Isabel II usou em 2014, numa audiência com o Papa Francisco. A peça, avaliada em cerca de 370 mil euros, pertencia à imperatriz russa Maria Feodorovna, mãe do czar Nicolau II, e foi comprada em meados dos anos 30 pela família real britânica.