Era novembro de 1990 quando os líderes do mundo inteiro viajaram para o Japão com o intuito de assistirem à cerimónia de entronização do imperador Akihito, pai do atual imperador, Naruhito. Foi precisamente nesta ocasião que se registou um momento que se considera agora icónico: Diana entre dois futuros reis.
Com um vestido rosa e vermelho adornado com brincos e um colar de diamantes, a princesa Diana mostra-se resplandecente, tendo ao seu lado Guilherme da Holanda e Felipe de Espanha. Na altura, o agora rei dos Países Baixos tinha 23 anos, e o seu homólogo espanhol tinha 22.
Esta imagem da princesa Diana e dos dois príncipes foi resgatada por um entusiasta da realeza e tem sido, desde então, amplamente difundida nas redes sociais. Este pedaço de história aqui imortalizado é, na verdade, bastante simbólico e mostra como as casas reais mantêm laços duradouros umas com as outras, que se vão alimentando ao longo do tempo. Ainda hoje, o rei Guilherme da Holanda e o rei Felipe de Espanha demonstram a amizade que os une, sempre que estão juntos numa visita oficial.
Felipe VI prepara-se, entretanto, para a coroação de Carlos III, onde marcará presença ao lado da rainha Letizia. Felipe e Matilde da Bélgica também já confirmaram a sua presença na Abadia de Westminster, no próximo dia seis de maio, tal como o fez Alberto do Mónaco e a princesa Charlene, Frederico e Mary da Dinamarca e Akishino e Kiko do Japão, por exemplo.
Por sua vez, o rei Guilherme e a rainha Máxima da Holanda ainda não confirmaram publicamente se irão, mas os especialistas em monarquia garantem que estarão presentes. Esta é, contudo, uma das mudanças na coroação de Carlos III. Isto porque o rei decidiu quebrar a tradição de séculos ao incluir outros monarcas na sua cerimónia, algo nunca antes visto. Segundo a tradição, nenhum outro monarca deveria estar presente na coroação, pois esta é uma cerimónia sagrada que pretende ser um momento entre o rei coroado e o seu povo, na presença de Deus. “Não obstante, na tentativa de modernizar a cerimónia, o rei Carlos decidiu afastar-se de 900 anos de tradição e convidar os seus amigos reis, incluindo diversos monarcas europeus e dirigentes de países árabes”, destacou o Mail On Sunday.