
A Feira de Sevilha, que se realiza por estes dias na capital andaluza, tem tido figuras da realeza no centro de algumas polémicas. Depois do incidente, entretanto já esclarecido, de Victoria Federica de Marichalar, cujo nome esteve sob os holofotes no início da semana após o seu cavalo pisar uma jovem durante o evento, agora é a princesa Amalia da Holanda que está presente nas revistas, tanto em Espanha como no seu país, pelo misterioso desaparecimento da única fotografia sua captada durante a feira.
Nas redes sociais, a encarregada de desenhar o traje de flamenca da princesa, Fabiola, partilhou uma fotografia de Amalia, agradecendo a confiança na marca. “A princesa Amalia, herdeira do trono da Holanda, voltou a confiar em nós para vir à feira vestida de flamenca. Desta vez de vermelho, com um maravilhoso xaile bordado! Foi uma honra, um gosto e um enorme prazer. Ela é tão encantadora como a sua mãe, pediu-nos privacidade e teve-a. Passeou pela feira como apenas mais uma jovenzinha, feliz e divertida. Adorámos recebê-la e poder atendê-la na nossa caseta de Los Matrimonios. Um milhão de obrigadas pela sua confiança! Viva a Feira de Sevilha 2023!”, dizia a mensagem que acompanhava a imagem.
No entanto, a fotografia, na qual se via a princesa a sorrir, com um vestido de flamenca em tons de preto e vermelho e uns brincos e uma flor nos cabelos, também em vermelho, desapareceu pouco depois sem ter sido dada nenhuma explicação. O que é que poderá ter acontecido?

Sabe-se que a Casa Real holandesa zela muito pela discrição dos seus membros, pelo que não é costume existirem fotografias dos reis ou das princesas noutras ocasiões que não sejam atos oficiais. Por outro lado, a vida da princesa herdeira mudou bastante nos últimos meses, depois de ter recebido ameaças da máfia, motivo pelo qual tem saído menos e passado mais tempo no Palácio de Huis ten Bosch, em Haia, onde reside a família. Estes fatores poderão ter motivado a que tenha existido um pedido para a fotografia ser apagada.
No início deste ano letivo estava definido que a princesa iria viver em Amesterdão, dado que estuda na universidade da capital. Essa mudança durou pouco tempo, dado que assim que surgiram as ameaças a princesa viu-se obrigada a regressar a casa dos pais, deslocando-se todos os dias de Haia para Amesterdão para poder assistir às aulas.
De recordar que a princesa não ia à Feira de Sevilha há quatro anos. Em 2019 esteve na Andaluzia devidamente vestida de flamenca e acompanhada pelos pais, os reis Guilherme e Máxima, e pelas irmãs, as princesas Alexia e Ariane.
Recorde a visita da família real dos Países Baixos à Feira de Abril, em 2019