
Rania da Jordânia foi uma das convidadas da coroação do rei Carlos III e, em conversa com a revista People, teceu algumas considerações sobre esta cerimónia histórica. “Foi uma ocasião verdadeiramente especial. Estar sentada na Abadia e poder ver a história a acontecer à nossa frente, torna impossível não nos emocionarmos com o significado do momento, ao testemunhar o início de uma nova era. Foi um momento memorável e muito emocionante”, destacou, assumindo: “A cerimónia foi linda e inesquecível. É admirável ver como a monarquia britânica evoluiu ao longo dos anos e permaneceu uma presença estável para o país e para o seu povo”.
A rainha da Jordânia destacou, ainda, como foi importante perceber o toque pessoal que Carlos III imprimiu a uma cerimónia tão tradicional. “Fiquei impressionada com a forma como o rei Carlos colocou o seu cunho pessoal nos eventos da coroação. Por exemplo, o natural que foi ver representantes de diferentes religiões a terem um papel ativo na cerimónia. Foi algo sem precedentes e demonstra como Sua Majestade investe na inclusão”, referiu.

Quando questionada sobre a forma como vê o rei Carlos III, Rania respondeu: “Em todos os encontros que tivemos, o rei sempre se revelou perspicaz, genuíno e empático, qualidades indispensáveis num monarca. Dá sempre o seu melhor quando está no seu elemento, a conversar com pessoas e a colaborar em iniciativas que lhe são importantes. Respeito muito a sua ética de trabalho. É um ótimo ouvinte e começou a preocupar-se com as questões ambientais e as mudanças climáticas muito antes de ser um problema”.
Por tudo isto, a rainha da Jordânia acredita que Carlos III será um rei “progressista”, que não hesitará em colocar o bem-estar do seu povo à frente de tudo. Já no que toca a Camilla, Rania assegurou: “A rainha Camilla tem sido um apoio constante para Sua Majestade ao longo dos anos e já provou ser um ativo incrível para a sua família e país. Soube levar o tempo necessário para construir a sua relação com o povo britânico e ganhar a sua confiança. Admiro os seus esforços para empoderar as mulheres e promover a literatura”.