A rainha Rania da Jordânia, de 52 anos, tem-se mostrado encantada com a futura nora, Rajwa Al Saif, de 29, com quem o seu filho mais velho, o príncipe Hussein, se casará no próximo mês de junho. Em comum parecem ter uma estética elegante, que combina os valores tradicionais árabes com a influência do mundo ocidental: tanto se mostram com trajes característicos do Médio Oriente como com opções que poderíamos encontrar em qualquer país europeu, tendo a mais nova o cuidado de combinar peças luxuosas com outras de custo acessível, quem sabe já prevenida por Rania para não se mostrar demasiado gastadora. A coincidência de gostos reflete-se também em detalhes mais personalizados, como o comprimento do cabelo e o tipo de penteado.
Mais relevantes do que a partilha de preferências estéticas serão os pontos em comum na educação de ambas, que provavelmente darão origem a que os sucessores de Abdullah II e Rania venham a assumir um papel de continuidade quando chegar a sua vez. Se do príncipe Hussein se espera que venha a reproduzir a atitude pacifista, diplomática e aberta ao mundo que o pai tem demonstrado, da jovem Rajwa pouco se sabe em termos de convicções e ideais. Mas partilha com Rania uma educação superior– a rainha formou-se em Gestão de Empresas na Universidade Americana do Cairo, Rajwa estudou Arquitetura em Nova Iorque e fez uma pós-graduação em Comunicação Visual no Fashion Institute of Design and Merchandising, em Los Angeles – e o crescimento em famílias de valores tradicionais mas relativamente progressistas, onde nunca faltou conforto: Rania nasceu no Koweit, para onde os pais, ele médico, tinham emigrado vindos da Palestina. A Guerra do Golfo levou-os a fugir para a Jordânia. Já Rajwa teve uma vida mais tranquila, tendo nascido na Arábia Saudita no seio de uma família proeminente, sendo o pai um homem de negócios bem-sucedido. Tal como o futuro marido, tem três irmãos e parece aceitar tranquilamente a ideia de se tornar Sua Alteza Real. O tempo dirá se planeia seguir as pisadas da sogra, dedicando-se a causas como os direitos das mulheres e o acesso à educação.