Louise Windsor passou grande parte da infância e juventude afastada dos holofotes, pelo que a sua presença, discreta, mas elegante, nas mais recentes cerimónias da monarquia britânica – os funerais dos avós, o príncipe Filipe e a rainha Isabel II de Inglaterra, e, mais recentemente, a coroação do tio Carlos III – chamou a atenção da imprensa internacional. Aos 19 anos, a filha mais velha do príncipe Eduardo e de Sophie Rhys-Jones, novos duques de Edimburgo – que têm mais um filho, James, de 15 anos –, parece ter deixado de ser a menina tímida que conseguia passar despercebida com a proteção cúmplice da mãe, para passar a atrair os olhares com a sua notável transformação numa jovem adulta elegante e muito mais confiante.
Naturalmente que o facto de ter crescido sem o peso dos títulos reais – quando nasceu, os pais não quiseram que recebesse o título de princesa e o tratamento de Sua Alteza Real a que tinha direito – lhe permitiu chegar à maioridade gozando de alguma liberdade. Agora, no entanto, parece preparada para assumir eventuais deveres reais se o tio lhos quiser atribuir.
Lady Louise Windsor, como sempre foi tratada, nasceu prematuramente a 8 de novembro de 2003, depois de uma cesariana de urgência no seguimento de um descolamento da placenta, que terá colocado em risco a sua vida e a da mãe devido às graves hemorragias que sofreram. Terá sido essa prematuridade que lhe causou esotropia, uma forma de estrabismo ou desalinhamento ocular que exigiu duas intervenções cirúrgicas: a primeira aos três anos, que não solucionou o problema, a segunda aos dez, desta vez com sucesso. A resolução do problema tê-la-á ajudado a conquistar maior autoestima.