Numa altura em que surgem os rumores de que Meghan e Harry vão mudar-se para mais próximo de Hollywood, o duque de Sussex vive sentimentos contraditórios. Na verdade, a recente vitória agridoce de Harry contra os tablóides britânicos abre espaço a uma nova batalha legal que o filho mais novo de Carlos e Diana tem de abraçar. Ontem, 27 de julho, o juiz do Tribunal Superior Timothy Fancourt decidiu que, se por um lado, o príncipe tem o direito a reclamar justiça face ao modo como o News Group Newspapers obteve informações sobre si. Por outro, foram rejeitados os casos de pirataria telefónica alegadamente cometidos pelo jornal The Sun.
Em relação ao processo das escutas ilegais, o juiz não aceita que Harry tenha esperado até 2018 para abrir um processo referente a algo que terá tido início nos anos 90 e não aceita a justificação do irmão de William, que alega ter havido um acordo secreto entre o grupo editorial e a casa real britânica para que as queixas apresentadas por outros cidadãos comuns fossem prioritárias.
Recorde-se que, desde o momento em que decidiu abandonar o Reino Unido e a família real, Harry, com o apoio da mulher, Meghan Markle, começou uma cruzada pelo que acredita ser a sua verdade. O lançamento da sua autobiogtrafia “Na Sombra” provocou um verdadeiro tumulto no seio da família real, abrindo feridas que poderão ser impossíveis de curar. Em especial na relação com o irmão, o príncipe William, que ficou bastante afetada depois das várias acusações de Harry. Um distanciamento que foi bem visível na breve passagem de Harry por Londres para assistir à coroação do pai, Charles III, no passado dia 6 de maio, onde os irmãos mal se falaram.