A gala de prémios da instituição de solidariedade Wellchild, que permite a crianças e jovens muito doentes trocar o tratamento hospitalar pelos cuidados ao domicilio, é a razão da visita do príncipe Harry a Londres, no dia 7, véspera do primeiro aniversário da morte de Isabel II. Dado que a família prepara uma homenagem à rainha, tem-se especulado se esta conjugação de fatores não irá proporcionar o reencontro de Harry com a família real, ou pelo menos com o pai, o rei Carlos III, até porque estará sozinho: Meghan só irá juntar-se ao marido no dia seguinte, já em Dusseldorf, na Alemanha, onde o casal acompanhará, como tem sido hábito, os Jogos Invictus, iniciativa fundada por Harry e destinada a militares feridos, que se disputa este ano entre 9 e 16 de setembro. Acredita-se que os filhos dos duques, Archie, de quatro anos, e Lilibet, de dois, deverão permanecer em casa, nos Estados Unidos, aos cuidados da avó materna, Doria Ragland, como tem acontecido em ocasiões semelhantes.
Não se prevê que o príncipe se encontre com o pai ou o irmão no primeiro aniversário da morte de Isabel II.
Apesar de estar em causa uma data tão relevante para a família real, fontes do palácio terão revelado ao jornal Daily Mail que não está previsto o príncipe reunir-se com o pai ou com o irmão, William, que se encontram neste momento a passar férias no Castelo de Balmoral, na Escócia, a residência preferida de Isabel II e na qual passou os seus últimos dias. As relações do duque com a família continuam muito tensas, na sequência das críticas e revelações públicas que fez desde que deixou Inglaterra, e não há quaisquer indícios de tréguas.
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