A visita de três dias do Presidente da República portuguesa coincidiu com um momento delicado na sociedade belga. Isto depois do último atentado, na segunda-feira à noite (dia 16 de outubro), que vitimou dois suecos que se dirigiam para o jogo de futebol entre as seleções da Bélgica e Suécia. Contudo, a agenda real não sofreu alterações e os reis de Bélgica oferecem jantar de gala em honra do presidente Marcelo Rebelo de Sousa.
No entanto, o atentado não alterou a agenda mas obrigou a determinados ajustes. Na manhã de ontem, a receção de boas-vindas, que deveria ter acontecido no exterior do Palácio Real de Bruxelas, foi transferida para o interior por razões de segurança.
E à noite, o banquete de Estado, que teve lugar no castelo de Laeken, começou precisamente com um minuto de silêncio em honra das vítimas. Vestido a rigor, o Presidente Marcelo, de 74 anos, usous a faixa de amaranto e a insígnia com a estrela da Grã-Cruz da Ordem de Leopoldo, que lhe foi atribuída pelos reis belgas em 2018, aquando da visita de Philippe e Mathilde da Bélgica a Lisboa. Nessa mesma altura foram agraciados por Marcelo Rebelo de Sousa com a Ordem do Infante D. Henrique, num jantar de gala no Palácio da Ajuda.
Agora, no seu traje militar, o rei Philippe da Bélgica, de 63 anos, usou essas mesmas condecorações. Tal como a rainha Mathilde, de 50, que foi o centro de todas as atenções num vestido comprido em veludo e renda em verde-esmeralda da marca Costarellos. Um visual muito elegante, que realçou com o cabelo apanhado, dando ainda maior destaque às joias.