Depois da visita à África do Sul na companhia do marido, o rei Guilherme, Máxima dos Países Baixos iniciou ontem uma curta visita ao Quénia enquanto enviada especial da Organização das Nações Unidas (ONU). E, fiel ao seu guarda-roupa de cores fortes, a rainha usou mais uma vez um truque pelo qual tem sido bastante elogiada e que tem sido frequente entre membros da realeza: reciclar os seus visuais, mostrando preocupação com a sustentabilidade.
À chegada ao aeroporto de Kisumu, onde foi recebida pelo governador Peter Anyang Nyong, a soberana deu nas vistas num conjunto de duas peças da Max Mara, que é um dos seus preferidos, sendo esta a terceira vez que o usa.
Como acessórios, Máxima escolheu artigos de marcas de luxo, como uma carteira de Marina Raphael, sabrinas de Giuseppe Zanotti, um cinto largo da marca francesa Vaincourt, tudo em tons de castanho, que contrastam com o amarelo-canário, e óculos de sol Tom Ford. No entanto, uma das peças que se destacou foram os brincos low cost da Mango, no valor de €15,99.
Esta combinação entre marcas de luxo e mais acessíveis é já um dos registos da rainha dos Países Baixos. No final do ano passado, por exemplo, numa noite de ópera, na qual usou um vestido de gala com lantejoulas, Máxima escolheu como joia um simples alfinete de peito da Zara, que custava €12,95.
Nesta visita de três dias ao Quénia, Máxima manterá, certamente, a premissa de reciclar várias peças do seu guarda-roupa, tal como fez na África do Sul. A preocupação com a moda de sustentabilidade está cada vez mais presente nas escolhas da realeza europeia, como é o caso de Letizia de Espanha e Kate de Inglaterra.
Nesta viagem, enquanto Representante Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para o Financiamento Inclusivo do Desenvolvimento (UNSGSA), a monarca procurará perceber como podem ser desenvolvidas ações para melhorar o acesso a serviços bancários digitais de qualidade, reforçar a resiliência contra os desafios relacionados com o clima e promover a saúde financeira.
Além de reuniões com os principais líderes do setor público e privado, a rainha tem-se encontrado também com pequenos empresários locais, mulheres empreendedoras, entre outros. Ações cujo objetivos é promover e desenvolver a literacia financeira no Quénia.