Depois da sua coroação, no passado dia 6 de maio, os reis Carlos III e Camilla de Inglaterra voltaram a viver um dia histórico e solene a 7 de novembro, data da cerimónia de abertura do Parlamento deste ano, a que o soberano presidiu pela primeira vez desde que ascendeu ao trono.
A dias de fazer 75 anos, a 14 de novembro, Carlos voltou a usar o manto de Estado carmim debruado a arminho e a coroa imperial durante esta cerimónia, a que já tinha presidido em 2022 em representação da mãe, Isabel II, que falhou este momento anual a que dava muita importância por razões de saúde.
Quanto à rainha Camilla, preservou o hábito da sogra de usar sempre vestidos compridos brancos nesta ocasião e usou pela primeira vez uma joia de que Isabel II gostava especialmente e usava com muita frequência, o Diadema de Diamantes. E porque é uma mulher cuidadosa com os gastos, optou por repetir o modelo de vestido com capa presa aos ombros e com bordados dourados que usou na coroação e também o manto de veludo que levou nesse dia.
Porque é apenas um chefe de Estado simbólico, Carlos leu perante os deputados um discurso elaborado pelo governo no qual deu a conhecer as diretrizes políticas e de legislação para 2024.
O rei voltou a dar destaque à sua irmã, a princesa Ana, de 73 anos, durante o cortejo entre o Palácio de Buckingham e o Palácio de Westmisnter, casa do Parlamento, que os soberanos fizeram na carruagem dourada do Jubileu de Diamante. Enquanto coronel dos Blues & Royals, coube à única filha de Isabel II e Filipe de Edimburgo a honrosa tarefa de zelar pela segurança pessoal do irmão, tal como já acontecera no dia da coroação de Carlos III.