Em conjunto com as irmãs, as princesas Stéphanie e Carolina, Alberto do Mónaco processa o seu antigo assessor e confidente de Charlene, Claude Palmero, que foi despedido pelo príncipe no passado mês de junho pr estar alegadamente envolvido em crimes de corrupção.
A história remonta a 2021, altura em que o site “Les Dossier du Rocher” revelou uma série de documentos que apontavam para a presença de corrupção no principado, especialmente associada a Claude Palmero, o conselheiro financeiro de confiança do príncipe e braço direito da princesa Charlene desde que ela se mudou da África do Sul para o Mónaco.
Mas só em junho deste ano é que, face à pressão da opinião pública, Alberto II se viu obrigado a reagir de forma direta e lançou a operação “Mains Propres” [Mãos Limpas] e despediu Claude Palmer, que tinha sido também conselheiro do seu pai, o príncipe Rainier.
“Quando a confiança é quebrada e as minhas perguntas não podem ser respondidas com clareza, há que tomar decisões. O meu papel é proteger as instituições do Principado”, afirmou na altura Alberto II em declarações ao jornal francês Le Figaro. Claude Palmero respondeu e colocou uma ação judicial contra o príncipe, na qual exigia também uma indemnização de quase um milhão de euros, uma vez que na sua opinião tinha sido despedido sem razão porque as acusações contra ele não teriam fundamento.
Depois de uma auditoria interna, o contra-ataque de Alberto II chega agora. Em conjunto com as irmãs, as princesas Stéphanie e Carolina, os príncipes apresentaram uma queixa-crime contra o antigo assessor e conselheiro financeiro. Em declarações ao jornal Monaco Matin, o príncipe acredita na justiça: “Estou confiante de que, dentro de algum tempo, teremos clareza”.
No entanto, há outrros fantasmas a ensombrarem esta guerra com Palmero. É que o antigo assessor comhece quase todos os segredos pessoais daa família monegasca e há receio de que venham a público alguns episódios menos simpáticos. Em especial no que diz respeito à relação entre Alberto e Charlene, que nos últimos anos foram, por várias vezes, obrigados a desmentir uma crise no casamento.